ESPELHO ESPELHO MEU...COMO ANDA A SUA RELAÇÃO COM ELE?
Desde as mais remotas civilizações, a busca pela beleza e pela juventude tem sido uma constante. Manter uma boa aparência é um conceito presente em diversas culturas.
Nos últimos anos, a preocupação com o envelhecimento facial tem se tornado crescente em face dos avanços da medicina e da maior longevidade do indivíduo.
Inúmeros são os profissionais que estão colaborando com essa busca pessoal por uma face mais bonita. Dentistas, cirurgiões plásticos, dermatologistas, esteticistas e outras especialidades desenvolvem métodos preventivos e corretivos que buscam auxiliar o equilíbrio e a simetria facial.
Com o passar dos anos nosso rosto adquire marcas de envelhecimento causadas pelas contrações musculares repetidas ou até mesmo pela falta delas. O aparecimento de rugas de expressão facial é motivo de incômodo para muitas pessoas.
Estamos acostumados a exercitar os músculos do corpo não dando a mesma atenção ao rosto, onde existem mais de 40 músculos que também são passíveis de serem trabalhados.
A Fonoaudiologia Estética vem contribuindo com a busca por uma face mais bonita e harmoniosa através de uma terapia natural que consiste em ensinar ao cliente a exercitar, alongar e relaxar a musculatura facial, além de adequar funções e modificar posturas ou hábitos que estejam contribuindo negativamente nessa musculatura. Desta forma é possível dosar o uso e a contração, diminuindo exageros desnecessários e buscando um funcionamento mais equilibrado que não sobrecarregue em demasia e desnecessariamente a musculatura responsável pela expressão facial.
As pessoas que procuram esse tratamento são aquelas que querem fortalecer a musculatura facial evitando procedimentos invasivos.
Antes de iniciar o tratamento é necessário realizar uma avaliação para verificar a condição muscular do rosto, e a partir daí fazer um planejamento de acordo com as necessidades dessa pessoa. O tratamento pode variar de 3 a 6 meses, e partir da 10ª sessão já é possível perceber a suavização das rugas e marcas de expressão.
Os resultados observados são:
• Contorno da face mais definido com diminuição da papada
• Alívio e suavidade significativa na região que contorna a boca
• Nova harmonia na forma de mastigar,engolir,repousar a boca e falar
• Eliminação ou suavização das marcas/sulcos de expressão dando ao rosto um aspecto mais harmonioso, fisionomia descansada, pele mais tonificada e expressão mais suave
• Com o reequilíbrio das funções é possível controlar o aparecimento e aprofundamento dessas rugas de expressão indesejáveis
Vale lembrar que além das contrações musculares,outros fatores contribuem para o aparecimento das rugas,como genética e hereditariedade,envelhecimento,exposição solar,fumo,tipo de alimentação,estresse e sedentarismo.
Devemos lembrar que alguns hábitos do dia a dia são importantes na manutenção da qualidade de vida. Então anote algumas dicas importantes:
• Procure ingerir alimentos consistentes mastigando sempre dos dois lados
• Cuide da saúde bucal, ela é importante para a mastigação adequada
• Evite dormir com as mãos apoiadas sob o rosto, isso pode causar rugas e problemas na articulação da mandíbula
• Limpe e hidrate bem o rosto
• Banho muito quente e sauna relaxam a musculatura facial ocasionando flacidez
• Sorria! Os músculos envolvidos no sorriso evitam flacidez nas laterais do queixo.
Como você pode ver a Fonoaudiologia pode contribuir muito na busca por um semblante mais jovem e harmonioso, respeitando as condições físicas e emocionais de cada individuo,em busca do bem estar e da qualidade de vida de forma saudável e prazerosa.
Cuide da mente e do corpo e não esqueça do rosto,afinal um belo rosto,jovial e saudável ajuda na auto-estima e é um cartão de visitas.
Procure um Fonoaudiólogo!
"A verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar o bem-estar do mundo." (Benjamin Franklin)
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
MAIS UMA CONQUISTA DA FONOAUDIOLOGIA EM BENEFÍCIO DA COMUNIDADE
Em reportagem exibida no Jornal Nacional do dia 27/07/2010,foi divulgada a aprovação do projeto de lei que torna obrigatório o teste para detectar deficiência auditiva em bebês.
De cada mil crianças que nascem no Brasil todos os anos, pelo menos duas apresentam algum tipo de deficiência na audição. Agora, um teste obrigatório vai detectar esses problemas ainda na maternidade.
A Ciência já sabe que os recém-nascidos são capazes de reagir a todos os tipos de som, principalmente os mais fortes. Muitos pais acreditam que aquele susto que o bebê leva com o ruído da buzina de um carro, por exemplo, já é prova suficiente de uma audição perfeita. A descoberta de um problema auditivo nem sempre é tão simples assim.
Um projeto de lei aprovado no Congresso torna obrigatória a triagem auditiva, conhecida como teste da orelhinha, em todos os recém-nascidos. O exame detecta deficiências sutis que não são percebidas no dia a dia.
“Imaginamos que 5% a 10% da população brasileira de recém-nascidos fazem a triagem auditiva durante o ano”, afirmou Doris Lewis, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.
Durante o teste, um pequeno fone é colocado no ouvido do bebê. O aparelho emite um som fraco. O ruído "viaja" pela cóclea. Ao detectar o sinal, os cílios se movimentam e emitem uma resposta, que é registrada pelo equipamento.Se houver problemas na audição, os cílios não se mexem e o aparelho nada registra.
Os especialistas recomendam o exame nos primeiros seis meses de vida. “Hoje, sabemos que a detecção precoce do problema auditivo é fundamental pro melhor prognóstico. Ou seja, pro melhor desenvolvimento dessa criança”, declarou a fonoaudióloga Flávia Ribeiro.
O presidente Lula tem até a semana que vem para sancionar e lei. Depois, caberá a estados e municípios regulamentar a medida e determinar como os hospitais vão realizar o teste nos recém-nascidos.
Veja a reportagem completa acessando a Globo.com
De cada mil crianças que nascem no Brasil todos os anos, pelo menos duas apresentam algum tipo de deficiência na audição. Agora, um teste obrigatório vai detectar esses problemas ainda na maternidade.
A Ciência já sabe que os recém-nascidos são capazes de reagir a todos os tipos de som, principalmente os mais fortes. Muitos pais acreditam que aquele susto que o bebê leva com o ruído da buzina de um carro, por exemplo, já é prova suficiente de uma audição perfeita. A descoberta de um problema auditivo nem sempre é tão simples assim.
Um projeto de lei aprovado no Congresso torna obrigatória a triagem auditiva, conhecida como teste da orelhinha, em todos os recém-nascidos. O exame detecta deficiências sutis que não são percebidas no dia a dia.
“Imaginamos que 5% a 10% da população brasileira de recém-nascidos fazem a triagem auditiva durante o ano”, afirmou Doris Lewis, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.
Durante o teste, um pequeno fone é colocado no ouvido do bebê. O aparelho emite um som fraco. O ruído "viaja" pela cóclea. Ao detectar o sinal, os cílios se movimentam e emitem uma resposta, que é registrada pelo equipamento.Se houver problemas na audição, os cílios não se mexem e o aparelho nada registra.
Os especialistas recomendam o exame nos primeiros seis meses de vida. “Hoje, sabemos que a detecção precoce do problema auditivo é fundamental pro melhor prognóstico. Ou seja, pro melhor desenvolvimento dessa criança”, declarou a fonoaudióloga Flávia Ribeiro.
O presidente Lula tem até a semana que vem para sancionar e lei. Depois, caberá a estados e municípios regulamentar a medida e determinar como os hospitais vão realizar o teste nos recém-nascidos.
Veja a reportagem completa acessando a Globo.com
terça-feira, 13 de julho de 2010
CUIDADOS COM A VOZ
A voz é uma das extensões mais fortes da nossa personalidade, um meio essencial de atingir o outro; a voz só existe porque existe o outro.
A voz além de comunicar, revela características das pessoas, como sexo e idade. Também reflete o nosso estado emocional, se estamos tristes ou alegres, apressados ou tranqüilos. A voz é única em cada indivíduo.
A vida nas grandes cidades pode prejudicar a voz, por causa da poluição, do uso excessivo de ar-condicionado, do ruído e do estresse. O cigarro ,o álcool e o uso inadequado da voz, também podem causar prejuízos,levando a uma disfonia.
A disfonia é uma alteração vocal, representada por qualquer dificuldade na emissão vocal impedindo a produção natural da voz. Pode causar restrições emocionais, sociais e funcionais, comprometendo a comunicação e afetando a qualidade de vida.
É um problema de saúde que afeta várias categorias profissionais, que utilizam a voz como seu principal instrumento de trabalho. Por falta de conhecimento quanto às orientações fonoaudiológicas para manter a voz saudável, muitos profissionais são acometidos por problemas nas pregas vocais.
Como podemos ver, a voz é um importante instrumento de comunicação que está sempre ao nosso alcance, um bem precioso que devemos cuidar.
Através de algumas normas básicas é possível preservar a saúde vocal e prevenir o aparecimento de alterações e doenças:
•Hidratação, beba bastante água durante o dia;
•Alimentação saudável também ajuda na higiene vocal. Alimentos pesados e muito condimentados lentificam a digestão e dificultam a livre movimentação do diafragma, músculo essencial para a respiração; alimentos muito gelados ou muito quentes também podem causar choque térmico na musculatura da faringe e em regiões próximas;
•Evite gritar, falar muito alto e rápido, essas atitudes provocam um aumento de tensão de algumas estruturas do aparelho fonador;
•Evite o fumo e o álcool, eles podem causar irritação do aparelho fonador;
•O uso freqüente do ar condicionado é prejudicial para a saúde vocal. Caso seja inevitável, recomenda-se beber bastante água à temperatura ambiente;
•Pessoas alérgicas devem ter cuidados redobrados, evitando situações e substâncias que desencadeiem as crises;
•Evite o uso de roupas e adereços apertados no pescoço, pois dificultam a movimentação da laringe, e também na região abdominal, uma vez que podem comprimir o diafragma;
•Repouso corporal e vocal: procure ter uma boa noite de sono, mantendo uma posição confortável que não sobrecarregue os músculos do pescoço e gere tensão na coluna vertebral. Faça pequenas pausas durante o dia para respirar, ficar ao ar livre e em silêncio, preservando as pregas vocais.
Seja feliz e sorria sempre, isso faz relaxar não só toda a musculatura mas também o coração!!
A voz além de comunicar, revela características das pessoas, como sexo e idade. Também reflete o nosso estado emocional, se estamos tristes ou alegres, apressados ou tranqüilos. A voz é única em cada indivíduo.
A vida nas grandes cidades pode prejudicar a voz, por causa da poluição, do uso excessivo de ar-condicionado, do ruído e do estresse. O cigarro ,o álcool e o uso inadequado da voz, também podem causar prejuízos,levando a uma disfonia.
A disfonia é uma alteração vocal, representada por qualquer dificuldade na emissão vocal impedindo a produção natural da voz. Pode causar restrições emocionais, sociais e funcionais, comprometendo a comunicação e afetando a qualidade de vida.
É um problema de saúde que afeta várias categorias profissionais, que utilizam a voz como seu principal instrumento de trabalho. Por falta de conhecimento quanto às orientações fonoaudiológicas para manter a voz saudável, muitos profissionais são acometidos por problemas nas pregas vocais.
Como podemos ver, a voz é um importante instrumento de comunicação que está sempre ao nosso alcance, um bem precioso que devemos cuidar.
Através de algumas normas básicas é possível preservar a saúde vocal e prevenir o aparecimento de alterações e doenças:
•Hidratação, beba bastante água durante o dia;
•Alimentação saudável também ajuda na higiene vocal. Alimentos pesados e muito condimentados lentificam a digestão e dificultam a livre movimentação do diafragma, músculo essencial para a respiração; alimentos muito gelados ou muito quentes também podem causar choque térmico na musculatura da faringe e em regiões próximas;
•Evite gritar, falar muito alto e rápido, essas atitudes provocam um aumento de tensão de algumas estruturas do aparelho fonador;
•Evite o fumo e o álcool, eles podem causar irritação do aparelho fonador;
•O uso freqüente do ar condicionado é prejudicial para a saúde vocal. Caso seja inevitável, recomenda-se beber bastante água à temperatura ambiente;
•Pessoas alérgicas devem ter cuidados redobrados, evitando situações e substâncias que desencadeiem as crises;
•Evite o uso de roupas e adereços apertados no pescoço, pois dificultam a movimentação da laringe, e também na região abdominal, uma vez que podem comprimir o diafragma;
•Repouso corporal e vocal: procure ter uma boa noite de sono, mantendo uma posição confortável que não sobrecarregue os músculos do pescoço e gere tensão na coluna vertebral. Faça pequenas pausas durante o dia para respirar, ficar ao ar livre e em silêncio, preservando as pregas vocais.
Seja feliz e sorria sempre, isso faz relaxar não só toda a musculatura mas também o coração!!
terça-feira, 6 de julho de 2010
O BRINCAR INFANTIL
Com frequencia cada vez maior, os casos que chegam aos consultórios de fonoaudiologia, psicopedagogia e psicologia de crianças com problemas de linguagem e fala, de aprendizagem, e de comportamento, são na maioria das vezes um reflexo de como estamos educando nossas crianças e o que estamos oferecendo para que elas possam se desenvolver em um ambiente saudável.
Este texto resumido, explica com grande maestria a importância do brincar infantil sob um olhar de respeito com a simplicidade de ser criança e com o que chamamos de brincar autêntico.
Boa leitura!
O brincar infantil
O brincar é um impulso da criança, pura expressão, que corre como um rio e nós adultos somos as margens que servem de sustento para essas corredeiras.
Nos damos conta de que as crianças em muitos lugares não tem mais o direito de brincar pelo simples prazer da brincadeira. Parece que tudo o que está relacionado com o brincar precisa render conhecimento imediato. Os adultos idealizam que os brinquedos tem que ser pedagógicos
Já se perdeu o bom senso do que é ser criança, da necessidade que ela tem e dos processos infantis necessários para o seu desenvolvimento. No mundo infantil não deveria caber a palavra pressa. Leva-se tempo para crescer, para construir um corpo saudável que sirva de base física para todo um desenvolvimento posterior. Para isso temos a infância, que deveria ser permeada pelo brincar livremente,correr , balançar, pular corda, atividades caseiras para a criança imitar, bom sono, boa alimentação , espaços amplos, etc...
O que vemos hoje, são muitos pais e mães brincando no sentido de direcionar o seu brincar, sem deixar que surja espontâneamente.
Esta é uma capacidade que está se perdendo, pois o meio social deixa a criança muitas vezes isolada de outras crianças, ou sem ter adultos fazendo algo que possa ser imitado por ela, como por exemplo, limpando carro, lavando roupa, cozinhando, cuidando do jardim, afazeres úteis e com significado para a criança.
O que se vê me contrapartida, são brincadeiras agressivas,violentas, que brotam de imagens vivenciadas na frente da televisão ou jogos eletrônicos.
Somente no brincar a individualidade da criança é visível, quando ela ensaia de modo lúdico- brinca, atua,cria,se relaciona, constrói, experimenta, refaz- tudo o que depois será requisitado quando adulto. Por isto o brincar na infância fundamenta como nos direcionaremos ativamente e mentalmente em relação a vida quando adultos.
Partindo deste panorama, como podemos resgatar esta atividade tão vital para a criança?
O que ajuda a criança a entrar no âmbito da imaginação é se os pais e educadores acessarem suas próprias forças imaginativas e lúdicas. Contando contos, histórias infantis sem pedir que a criança elabore um julgamento. Participando daquele momento ouvindo o conto e simplesmente entrando nas imagens. Os pais deveriam contar contos pelo prazer de contar e viver os contos junto com as crianças.
Deste modo se possibilta momentos de criação mágicos onde o tempo não pára e as crianças se sentem encorajadas a brincar.
O brincar não direcionado é o chamado de brincar autêntico e é caracterizado por :
- liberdade de metas a serem alcançadas;
- sentimento de o tempo está parado;
- devoção e concenração;
- atenção e identificação com a atividade realizada;
- fluidez, movimento e transformação;
- profunda satisfação ao terminar um brincar.
Como está o ambiente da criança onde ela brinca?
Tem espaço para ela? Que tipos de brinquedos ela tem contato? Seu filho vê muitas horas de TV por dia, quem o acompanha nesta hora, você tem certeza se o que ele vê é adequado?
A criança escuta histórias contadas por um adulto ? Você caminha com seu filho na rua ou na natureza? Ela tem espaço para realizar movimentos amplos? Ela tem desafios ou é poupado do perigo o tempo todo?
A criança precisa de muito pouco para brincar. Engana-se o adulto que compra com frequência um novo brinquedo ao seu filho achando que assim está facilitando o brincar.
É aconselhável ter em casa vários panos de diversos tamanhos, bonecos simples, tronco, cestos, conchas, cavaletes, cadeiras que a partir delas cabanas possam ser construídas, potes, colheres de pau, cordas, areia, água, etc. Material simples e o resto fica por conta da criança
Deste modo encerro este momento onde foi trazida a consciência das diferentes dimensões do brincar buscando assegurar a criança um direito que lhe pertence:
O de ser criança por inetiro!
Texto elaborado pela professora de jardim Waldorf Silvia Jensen baseado no congresso de Pedagogia Waldorf em Boston -USA em julho de 2008 em parceria com a professora de jardim Waldorf Maria Chantal Amarante
Este texto resumido, explica com grande maestria a importância do brincar infantil sob um olhar de respeito com a simplicidade de ser criança e com o que chamamos de brincar autêntico.
Boa leitura!
O brincar infantil
O brincar é um impulso da criança, pura expressão, que corre como um rio e nós adultos somos as margens que servem de sustento para essas corredeiras.
Nos damos conta de que as crianças em muitos lugares não tem mais o direito de brincar pelo simples prazer da brincadeira. Parece que tudo o que está relacionado com o brincar precisa render conhecimento imediato. Os adultos idealizam que os brinquedos tem que ser pedagógicos
Já se perdeu o bom senso do que é ser criança, da necessidade que ela tem e dos processos infantis necessários para o seu desenvolvimento. No mundo infantil não deveria caber a palavra pressa. Leva-se tempo para crescer, para construir um corpo saudável que sirva de base física para todo um desenvolvimento posterior. Para isso temos a infância, que deveria ser permeada pelo brincar livremente,correr , balançar, pular corda, atividades caseiras para a criança imitar, bom sono, boa alimentação , espaços amplos, etc...
O que vemos hoje, são muitos pais e mães brincando no sentido de direcionar o seu brincar, sem deixar que surja espontâneamente.
Esta é uma capacidade que está se perdendo, pois o meio social deixa a criança muitas vezes isolada de outras crianças, ou sem ter adultos fazendo algo que possa ser imitado por ela, como por exemplo, limpando carro, lavando roupa, cozinhando, cuidando do jardim, afazeres úteis e com significado para a criança.
O que se vê me contrapartida, são brincadeiras agressivas,violentas, que brotam de imagens vivenciadas na frente da televisão ou jogos eletrônicos.
Somente no brincar a individualidade da criança é visível, quando ela ensaia de modo lúdico- brinca, atua,cria,se relaciona, constrói, experimenta, refaz- tudo o que depois será requisitado quando adulto. Por isto o brincar na infância fundamenta como nos direcionaremos ativamente e mentalmente em relação a vida quando adultos.
Partindo deste panorama, como podemos resgatar esta atividade tão vital para a criança?
O que ajuda a criança a entrar no âmbito da imaginação é se os pais e educadores acessarem suas próprias forças imaginativas e lúdicas. Contando contos, histórias infantis sem pedir que a criança elabore um julgamento. Participando daquele momento ouvindo o conto e simplesmente entrando nas imagens. Os pais deveriam contar contos pelo prazer de contar e viver os contos junto com as crianças.
Deste modo se possibilta momentos de criação mágicos onde o tempo não pára e as crianças se sentem encorajadas a brincar.
O brincar não direcionado é o chamado de brincar autêntico e é caracterizado por :
- liberdade de metas a serem alcançadas;
- sentimento de o tempo está parado;
- devoção e concenração;
- atenção e identificação com a atividade realizada;
- fluidez, movimento e transformação;
- profunda satisfação ao terminar um brincar.
Como está o ambiente da criança onde ela brinca?
Tem espaço para ela? Que tipos de brinquedos ela tem contato? Seu filho vê muitas horas de TV por dia, quem o acompanha nesta hora, você tem certeza se o que ele vê é adequado?
A criança escuta histórias contadas por um adulto ? Você caminha com seu filho na rua ou na natureza? Ela tem espaço para realizar movimentos amplos? Ela tem desafios ou é poupado do perigo o tempo todo?
A criança precisa de muito pouco para brincar. Engana-se o adulto que compra com frequência um novo brinquedo ao seu filho achando que assim está facilitando o brincar.
É aconselhável ter em casa vários panos de diversos tamanhos, bonecos simples, tronco, cestos, conchas, cavaletes, cadeiras que a partir delas cabanas possam ser construídas, potes, colheres de pau, cordas, areia, água, etc. Material simples e o resto fica por conta da criança
Deste modo encerro este momento onde foi trazida a consciência das diferentes dimensões do brincar buscando assegurar a criança um direito que lhe pertence:
O de ser criança por inetiro!
Texto elaborado pela professora de jardim Waldorf Silvia Jensen baseado no congresso de Pedagogia Waldorf em Boston -USA em julho de 2008 em parceria com a professora de jardim Waldorf Maria Chantal Amarante
sexta-feira, 2 de julho de 2010
SÍNDROME DE OHDO: RELATO DE UM CASO
Desafio no atendimento a uma criança com síndrome do Ohdo
Esta síndrome afeta principalmente o equilíbrio, a visão ( normalmente estas crianças apresentam blefarofimose ao nascer, astigmatismo) e os movimentos, principalmente os faciais.
Por isso apresentam dificuldades na sucção, deglutição,mastigação e respiração, o que acaba trazendo prejuízos no desenvolvimento da fala em virtude das alterações oromiofuncionais.
Essas crianças parecem ter dificuldades com o planejamento motor, seus músculos parecem não responder tornando o ato de falar muito desafiador.
A integração sensorial também está prejuducada causando um caos sensorial pois não conseguem colocar em um plano de fundo as sensações que não são necessárias em uma determinada atividade. Por isso muita luz, som alto, toque bruscos ou repentinos causam um desconforto muito grande.
A minha paciente é a terceira de 3 filhos do casal ( os outros 2 sadios) e foi diagnosticada aos 2 meses de idade.
Quando chegou ao meu consultório apresentava grande dificuldade no equilibrio, hipotonia global,dificuldades com a respiração (não conseguia soprar), mastigação e deglutição.
O atraso na linguagem era significativo, e a sua comunicação era através dos gestos.Não emitia nenhum som que representasse a fala( apenas grito).Não tinha controle dos esfincteres.
Tenho desenvolvido um trabalho corporal através da reorganização neurofuncional ( metodo Padovan) com bons resultados.Realizo também um trabalho específico das funções do sistema estomatognatico dando ênfase ao fortalecimento da musculatura facial;hoje a paciente já consegue soprar(ainda que falte força),sua alimentação melhorou consideravelmente com a melhora da mastigação e deglutição, consegue realizar alguns movimentos facias e emitir alguns sons ( a, o, m). O equilibrio e controle dos movimentos também apresentam progressos assim como a autonomia em algumas atividades do cotidiano e o controle dos esfincteres.Esta frequentando uma escola regular sob a minha orientação.
A mãe é muito participativa, assiste a todos os atendimentos.
A pesquisa , o estudo e a experiencia tem norteado o meu trabalho e me ajudado a conquistar progressos, já que não existe nenhuma bibliografia e os relatos de casos ainda são raros.
Por isso considero importante divulgar o meu trabalho a fim de que trocas entre profissonais que lidam com crianças com esta síndrome sejam cada vez maiores e novas possibilidades de diagnostico e terapia nos ajudem em nossa clínica.
Esta síndrome afeta principalmente o equilíbrio, a visão ( normalmente estas crianças apresentam blefarofimose ao nascer, astigmatismo) e os movimentos, principalmente os faciais.
Por isso apresentam dificuldades na sucção, deglutição,mastigação e respiração, o que acaba trazendo prejuízos no desenvolvimento da fala em virtude das alterações oromiofuncionais.
Essas crianças parecem ter dificuldades com o planejamento motor, seus músculos parecem não responder tornando o ato de falar muito desafiador.
A integração sensorial também está prejuducada causando um caos sensorial pois não conseguem colocar em um plano de fundo as sensações que não são necessárias em uma determinada atividade. Por isso muita luz, som alto, toque bruscos ou repentinos causam um desconforto muito grande.
A minha paciente é a terceira de 3 filhos do casal ( os outros 2 sadios) e foi diagnosticada aos 2 meses de idade.
Quando chegou ao meu consultório apresentava grande dificuldade no equilibrio, hipotonia global,dificuldades com a respiração (não conseguia soprar), mastigação e deglutição.
O atraso na linguagem era significativo, e a sua comunicação era através dos gestos.Não emitia nenhum som que representasse a fala( apenas grito).Não tinha controle dos esfincteres.
Tenho desenvolvido um trabalho corporal através da reorganização neurofuncional ( metodo Padovan) com bons resultados.Realizo também um trabalho específico das funções do sistema estomatognatico dando ênfase ao fortalecimento da musculatura facial;hoje a paciente já consegue soprar(ainda que falte força),sua alimentação melhorou consideravelmente com a melhora da mastigação e deglutição, consegue realizar alguns movimentos facias e emitir alguns sons ( a, o, m). O equilibrio e controle dos movimentos também apresentam progressos assim como a autonomia em algumas atividades do cotidiano e o controle dos esfincteres.Esta frequentando uma escola regular sob a minha orientação.
A mãe é muito participativa, assiste a todos os atendimentos.
A pesquisa , o estudo e a experiencia tem norteado o meu trabalho e me ajudado a conquistar progressos, já que não existe nenhuma bibliografia e os relatos de casos ainda são raros.
Por isso considero importante divulgar o meu trabalho a fim de que trocas entre profissonais que lidam com crianças com esta síndrome sejam cada vez maiores e novas possibilidades de diagnostico e terapia nos ajudem em nossa clínica.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
FONOAUDIOLOGIA NAS ESCOLAS
A falta de informação por parte dos professores na area de atuação da fonoaudiologia, dificulta e atrasa o encaminhamento de crianças com dificuldades de aprendizagem para avaliação e terapia.
Muitas vezes essas crianças são taxadas de preguiçosas, desatentas e acabam repetindo o ano.
Além da decepção por parte da família , o fracasso escolar afeta a auto-estima dessa criança!
Em meu trabalho desenvolvido aqui em Buzios,tenho procurado manter um contato estreito com a escola, fazendo visitas e orientando os professores a fim de que essas crianças possam ter a assistência necessária.
DIVULGAR É O CAMINHO!
Muitas vezes essas crianças são taxadas de preguiçosas, desatentas e acabam repetindo o ano.
Além da decepção por parte da família , o fracasso escolar afeta a auto-estima dessa criança!
Em meu trabalho desenvolvido aqui em Buzios,tenho procurado manter um contato estreito com a escola, fazendo visitas e orientando os professores a fim de que essas crianças possam ter a assistência necessária.
DIVULGAR É O CAMINHO!
Assinar:
Postagens (Atom)